domingo, 27 de setembro de 2015

Luz - As gruas Poderosa e Vigorosa no cais de Lisboa, nas docas do Poço do Bispo

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Esta é a continuação necessária da imagem anteriormente publicada. Depois de terminadas as suas tarefas, ao largo do Mar da Palha, a “Vigorosa” regressou ao seu poiso habitual, encostada ao cais, ao lado e cruzada com a “Poderosa”. É esta a imagem que se vê mais vezes, quando se passa pela região. Ao fim de algum tempo, as duas gruas transformam-se facilmente em imagem familiar. Além de serem bonitas, a sua posição tem algo de afável. Quem sabe se acolhedor, termo aqui inesperado, mas é o que me ocorre. Há quem diga que, naquela posição, as duas gruas fazem lembrar, estilizados, os corvos de Lisboa! Está tudo certo! (2015)

domingo, 20 de setembro de 2015

Luz - A grua Poderosa, no cais de Lisboa, nas docas do Poço do Bispo

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Tem mais de trinta anos. Funciona perfeitamente. Foi construída em Portugal, por uma empresa, a Mague, que desapareceu na voragem da revolução, do socialismo e do capitalismo. A grua é especializada em cargas a granel. Vai com um batelão ao largo, carrega e descarrega as mercadorias. Tem uma mecânica antiga e interessante. Pode dizer-se que é bonita e arrasa completamente os guindastes modernos e os pórticos para contentores. Os estivadores, homens sensíveis, deixaram-se há muito conquistar e deram-lhe este maravilhoso nome: “Poderosa”! Que pintaram no eixo principal, como se pode ver. Nesta imagem, onde a vemos sozinha diante do rio e do Mar da Palha, há qualquer coisa de majestático na sua pose. Mas também de triste e melancólico! Na verdade, como veremos em breve, a “Poderosa” tem a sua parceira, a “Vigorosa”, quase igual, com quem faz parelha todos os dias e que neste dia lhe faltou. Juntas, ganham alegria e encanto! (2015)

domingo, 13 de setembro de 2015

Luz-Entrada do novo edifício da sede da EDP, em Lisboa

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O edifício ainda não está acabado. Não me foi possível entrar, nem sequer passear nesta pátio estranho e atraente, que não é mais do que uma passagem através de todo o prédio, da avenida da frente para a rua das traseiras. O autor é o arquitecto Manuel Aires Mateus. O edifício fica na avenida 24 de Julho, perto do Tejo, não longe do Cais do Sodré e do Mercado da Ribeira, e terá oito pisos à superfície e seis subterrâneos para vários usos mais estacionamento. A abertura e a inauguração estão aparentemente atrasadas, pois estiveram marcadas para o segundo semestre de 2014. A obra terá custado mais de 60 milhões de euros, sendo que este valor não é rigoroso nem está confirmado. Todo o edifício vive muito da transparência dos materiais, nomeadamente o vidro profusamente utilizado. A perspectiva desta imagem depende do sol e das sombras. Só se obtém este plano a certas horas do dia e com a meteorologia adequada. É provável que a construção venha a ser polémica, tanto funcional como esteticamente. Será mérito seu. Para já, posso garantir que é uma verdadeira fantasia para qualquer fotógrafo! Poderá passar por ali horas, dias e semanas, em vários estacões do ano, a diferentes momentos do dia: nunca se cansará de jogar e brincar com a luz e a sombra! (2015)

domingo, 6 de setembro de 2015

Luz - Corredor com stands de malas num Centro Comercial de Xangai

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Era um centro comercial qualquer, nem muito popular, nem muito “chique”. Talvez uma dezena de andares com a organização conhecida por géneros e mercadorias. Uma primeira diferença relativamente ao que conheço pelas nossas bandas, a enormidade ou a dimensão de tudo aquilo. A quantidade infinita de produtos. A sucessão de stands, estantes e prateleiras com milhares de bens à venda. A organização propriamente dita também me pareceu diferente do que conheço. Os clientes andam em corredores todos mais ou menos iguais e passam entre filas de “curros” ou pequenos stands em forma de prateleira ou espécies de quiosques. Em cada “curro” ou stand, estão uma ou duas meninas. Geralmente passivas, à espera que o cliente se aproxime. Mas vão falando: duas frases em chinês, logo seguidas de um “Hello!” ou de um “Good morning!”. Vim a saber que cada “curro”, quiosque ou prateleira pertence a um proprietário ou a uma organização e cada vendedora é apenas responsável pelos seus produtos, que vai vendendo sem salário fixo, mas com percentagem sobre o ganho em cada dia. Nesta imagem, estamos na secção de malas de senhora: havia dezenas de corredores destes! As marcas era todas as conhecidas, de Vuiton a Prada, passando por Gucci e Longchamp e mais não sei! Todas pareciam verdadeiras, todas “cheiravam” a couro verdadeiro, todas tinham a “griffe” e a assinatura do fabricante genuíno. Custavam entre dez e cem euros… Todos os preços eram discutíveis e negociáveis. Alguns destes quiosques tinham uma porta. Atrás da porta, mais estantes, com os mesmos produtos, mas, diziam elas, verdadeiros! Estavam mais bem embaladas em papel de seda e caixa de cartão que mais parecia de bombons. Custavam entre cem e mil euros. Discutíveis, claro! (2014)